Natural de Natal-RN, no dia 22de abril de 1922e faleceu em
Pirangi do Norte, no dia 16 de abril 1991. Poeta, marchand, cronista,
professor, viajante
Severo Neto é oriundo de uma família da tradição do Século
XVII, e que deu ao Rio Grande do Norte, nome ilustres como os governadores
PEDRO VELHO e ALBERTO MARANHÃO, o prefeito DJALMA MARANHÃO, o revolucionário
ANDRÉ DE ALBUQUERQUE, entre outros; Sua vida profissional teve origem no
comércio. O carisma do seu ilustre VÔ incentivou a tentar por um curto período
de tempo, o campo da aviação civil, Espirito inquieto, não tardou a largar as
linhas áreas para abraçar o jornalismo, atividade em que se revelou um cronista
sensível às fraquezas e grandezas humanas, e em que realizou um trabalho
marcante que trocou as fronteiras do
jornalismo
Foi membro correspondente da Academia Paulista de Letras (na
vaga de CÂMARA CASCUDO), professor universitário (cargo que se aposentou na
Universidade Federal do Rio Grande do Norte) e viajante. Esta última atividade,
por fome de vida, segundo a sua mulher Maria Lúcia Beltrão. Mas, na opinião
dela, a principal atividade de Augusto Neto foi VIVER SER FELIZ.
Formado em jornalismo pela UFRN, colaborou em diversos periódicos
do Rio Grande do Norte e de outros Estados desde 1942. Sua Galeria Vila Flor
foi, nos anos 70, importante ponto de encontro de intelectuais e artistas
natalenses.
Apaixonado pela cultura europeia. Sobretudo a de extração
latina, empreendeu dezenas de viagens ao Velho Continente, o que lhe rendeu
alguns livros de memória e uma impressão pessoal sobre Paris, cidade a que
devotava uma administração pessoal
A vida cultural natalense, com seus tipos boêmios e poéticos,
também lhe chamou a atenção. Em Del Líricos e de Loucos. Augusto Severo Neto
presta tributo a esses personagens, sob a forma de crônicas.
Aos morrer, seus amigos escolheram como epitáfio para o seu
túmulo, os versos “Há caminhos de luz escolhidos nas trevas/Para acha-los,
porém, é preciso ir sozinho”. Os versos são do próprio poeta. Seu corpo foi
sepultado no cemitério da Vila de Pirangi, litoral Sul potiguar, que ele mesmo
escolheu como sua última morada.
FONTE – LIVRO 400 NOMES DE NATAL, DE DEIFILO GURGEL,
JARDELINO LUCENA, MANOEL ONOFRE JÚNIOR, NELSON PATRIOTA e REJANE CARDOSO